Durante a performance da banda liderada por Marcelo D2 e BNegão, Seu Jorge entrou em cena para mostrar sua versatilidade. Primeiro, tocou flauta na faixa instrumental “Biruta”, do álbum “Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára” (1997), do Planet Hemp. Depois, assumiu os vocais para acompanhar os “maconheiros mais famosos do Brasil” e cantar “Nunca Tenha Medo”, canção do projeto “Jardineiros: A Colheita” (versão expandida do álbum “Jardineiros”, de 2022).

Minutos antes, Seu Jorge havia sido a atração principal do palco Brasil, dedicado a celebrar a black music nacional. Ali, ele apresentou um repertório recheado de seus maiores sucessos, como “Mina do Condomínio”, “Amiga da Minha Mulher”, “Burguesinha” e “Felicidade”, colocando o público para dançar com a tour “Baile à la Baiana”. E ainda pela tarde,  no mesmo espaço em que se apresentou solo, ele participou da apresentação do Farofa Carioca, assumindo os vocais na música “São Gonça”.

O Planet Hemp, além de Seu Jorge, também recebeu o BaianaSystem para uma versão potente de “Dig Dig Dig (Hempa!)”. Durante seu show, Marcelo D2 ainda anunciou o projeto “A Última Ponta”, que sinaliza uma turnê de despedida da banda.

O festival reuniu cerca de 60 mil pessoas e contou com outros grandes nomes como Natiruts (que também fez um discurso sobre a maconha medicinal), Nando Reis, Cidade Negra, Barão Vermelho, Rael no palco João Rock.

O palco Brasil teve ainda shows de Tony Tornado, aos 95 anos, homenageando Tim Maia, Sandra Sá e Baile do Simonal. O palco Aquarela e o Fortalecendo a Cena também trouxeram uma programação diversificada com artistas como Zélia Duncan, Vanessa da Mata,e Duquesa.

Leia também

Ingressos para shows de despedida do Planet Hemp estão à venda a partir de R$ 60

Planet Hemp anuncia turnê de despedida ‘A Última Ponta’ com shows em 10 capitais

Planet Hemp canta versão repaginada de ‘Dig Dig Dig’ com BaianaSystem no João Rock; assista

A colaboração já havia sido registrada na gravação do DVD “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”, do Planet Hemp, em julho de 2024, e novamente levou os fãs na pista a formar moshs comuns nas apresentações das duas bandas.

Antes de se juntar ao Planet Hemp, o BaianaSystem já havia feito sua própria apresentação apoteótica no mesmo palco João Rock. O show do grupo soteropolitano, conhecido por sua fusão de ritmos afro-baianos com guitarra baiana, dub e eletrônica, foi uma verdadeira celebração da ancestralidade e da cultura popular brasileira. Abrindo com “Céu Azul”, a banda seguiu com faixas como “Cabeça de Papel”, que contou com a participação de um personagem inspirado na música, e “A Mosca”.

Canções como “Reza Forte” e “Balacobaco” destacaram as raízes africanas e as influências ancestrais na cultura brasileira, com projeções e uma performance visual impactante. A figura mitológica do Saci também marcou presença no palco durante a música homônima, enquanto o público abria rodas para dançar.

A noite de encerramento do João Rock ainda teve outra participação especial no show do Planet Hemp: Seu Jorge. O cantor, que já havia se apresentado no palco Brasil, subiu ao palco João Rock para tocar flauta transversal na faixa instrumental “Biruta” e cantar “Nunca Tenha Medo”, do projeto “Jardineiros: A Colheita”.

Leia também

Ingressos para shows de despedida do Planet Hemp estão à venda a partir de R$ 60

Planet Hemp anuncia turnê de despedida ‘A Última Ponta’ com shows em 10 capitais

Seu Jorge toca flauta e canta com Planet Hemp no João Rock; veja

O repertório do Planet Hemp viajou pelos 30 anos de carreira, com clássicos como “Mantenha o Respeito”, “Stab” e o hino “Legalize Já”, além de faixas do álbum “Jardineiros”. Durante a apresentação, a banda também anunciou seu novo projeto, “A Última Ponta”, que marca uma turnê de despedida, com mais detalhes a serem revelados.

O festival João Rock reuniu cerca de 60 mil pessoas no Parque Permanente de Exposições. No palco João Rock, o principal do evento, o público conferiu apresentações de Natiruts (que defendeu o uso da maconha medicinal), Nando Reis e Barão Vermelho, entre outros. Rael também fez um show vibrante, convidando Rincon Sapiência e FBC.

O palco Brasil, dedicado à black music, teve shows memoráveis como o de Tony Tornado, que aos 95 anos, comandou um baile black com mensagens contra o racismo, além de Seu Jorge e Sandra Sá. O palco Aquarela promoveu encontros como o de Zélia Duncan com Paulinho Moska, e shows de Vanessa da Mata e Ana Cañas. Já o palco Fortalecendo a Cena destacou novos talentos do rap e do trap nacional, como Duquesa, MC Cabelinho e Drik Barbosa.

A noite foi marcada por encontros musicais significativos. Primeiro, o BaianaSystem, com o guitarrista Roberto Barreto e o vocalista Russo Passapusso, incendiou o palco ao lado do grupo liderado por Marcelo D2 e BNegão para uma versão vigorosa de “Dig Dig Dig (Hempa)”. Esta colaboração já havia sido registrada na gravação do DVD “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”, em julho de 2024.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Portal Lineup (@portallineup)

Mais tarde, foi a vez de Seu Jorge, que havia realizado seu show solo no palco Brasil minutos antes, retornar à cena. O cantor conhecido por sua voz grave subiu ao palco João Rock para uma participação especial, tocando flauta transversal na faixa instrumental “Biruta”, do álbum “Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára” (1997), e cantando “Nunca Tenha Medo”, do projeto “Jardineiros: A Colheita” (versão expandida do álbum “Jardineiros”, de 2022)

A cenografia do show, com efeitos visuais que remetiam a estufas e aos Jardins Suspensos da Babilônia, complementou a atmosfera psicodélica e provocativa, fiel à identidade da banda. O repertório extenso viajou pelos mais de 30 anos de carreira do Planet Hemp, com clássicos como “Mantenha o Respeito”, “Stab”, “Hip Hop Rio”, “100% Hardcore” e o indispensável hino “Legalize Já”, que transformou a plateia em um coro uníssono pela causa.

Faixas do álbum “Jardineiros”, como a potente “Distopia” e “Jardineiro”, também fizeram parte da apresentação energética, que contou com muitas rodas de mosh e a energia característica dos fãs.

No sábado (14), horas antes de subirem ao palco do João Rock, Marcelo D2 e BNegão marcaram presença na Marcha da Maconha em São Paulo. A participação dos vocalistas no ato reforçou a longa trajetória da banda na luta pela descriminalização e legalização da maconha no Brasil, uma pauta central em suas letras e discursos públicos ao longo de três décadas.

Durante a performance, que fechou o palco João Rock, os artistas ainda convocaram o público a acessar o site aultimaponta.com.br. O Portal Lineup apurou que se trata da turnê de despedida da banda, com mais informações sendo reveladas nesta terça-feira (17).

O festival João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil pessoas e celebrou a música brasileira em seus quatro palcos. O Natiruts, também em sua turnê de despedida “Leve com Você”, fez um show emocionante e defendeu o uso da cannabis medicinal.

O palco Brasil, dedicado à black music, teve shows memoráveis como o de Tony Tornado, aos 95 anos, homenageando Tim Maia, além de Sandra Sá e Baile do Simonal. No palco Aquarela, Zélia Duncan com Paulinho Moska e Vanessa da Mata foram destaques.

O palco Fortalecendo a Cena trouxe nomes como Duquesa e MC Cabelinho, enquanto Rael convidou Rincon Sapiência e FBC para sua apresentação no palco João Rock, mostrando a força e a diversidade da música nacional celebrada pelo evento.

Leia também

Ingressos para shows de despedida do Planet Hemp estão à venda a partir de R$ 60

Planet Hemp anuncia turnê de despedida ‘A Última Ponta’ com shows em 10 capitais

Seu Jorge toca flauta e canta com Planet Hemp no João Rock; veja

Antes mesmo do primeiro acorde, o cenário montado já indicava uma experiência que iria além da música. Um cerimonialista convidou o público a se aproximar e ficar atento, e a certeza se confirmou quando o espetáculo começou com “Céu Azul”, colocando todos com as mãos para o ar. A apresentação seguiu com “Cabeça de Papel”, que trouxe ao palco um personagem inspirado na canção, e o hit “A Mosca”, onde os vocais femininos de apoio ganharam destaque.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Portal Lineup (@portallineup)

A energia explosiva do grupo, liderado pelo vocalista Russo Passapusso, se manifestou em faixas como “Reza Forte”, que contou com a participação especial do rapper BNegão, adicionando ainda mais peso e mensagem à performance. As raízes africanas e a cultura popular brasileira foram celebradas em “Balacobaco”, com imagens projetadas que narravam influências ancestrais. A figura mitológica do Saci também marcou presença no palco durante a música homônima, enquanto o público abria rodas para dançar.

Um dos momentos mais tocantes e singulares da apresentação foi a participação de um coral de crianças. Ao fim do show, os pequenos subiram ao palco para, junto com a banda, evocar a fé e a cultura de Salvador, criando uma cena de forte simbolismo e emoção, que ressoou com a proposta do BaianaSystem de conectar diferentes gerações e expressões artísticas.

Após sua própria apresentação impactante, o BaianaSystem ainda teve fôlego para retornar ao palco João Rock. O guitarrista Roberto Barreto e o vocalista Russo Passapusso se juntaram ao Planet Hemp para uma versão potente de “Dig Dig Dig (Hempa!)”, no show que encerrou o festival.

O João Rock 2025, que tomou este sábado (14), reuniu cerca de 60 mil pessoas e celebrou a música brasileira em seus quatro palcos. Além do BaianaSystem e Planet Hemp, o palco João Rock teve nomes como Natiruts, Rael e Nando Reis. O palco Brasil homenageou a black music com Tony Tornado, Sandrá Sá e Seu Jorge, enquanto o palco Aquarela teve Vanessa da Mata e Zélia Duncan, e o Fortalecendo a Cena destacou Duquesa e MC Cabelinho.

Leia também

Ingressos para shows de despedida do Planet Hemp estão à venda a partir de R$ 60

Planet Hemp anuncia turnê de despedida ‘A Última Ponta’ com shows em 10 capitais

Seu Jorge toca flauta e canta com Planet Hemp no João Rock; veja

O show foi uma celebração da diversidade sonora que marca a trajetória do artista de 26 anos de carreira. O novo álbum é um exemplo disso, transitando por ritmos como pagodão baiano, afrobeat, black music, baião, amapiano e rap. O disco, produzido por Nave (parceiro de Rael no sucesso “Envolvidão”), busca suas inspirações na rua, na África, na ancestralidade e no Nordeste, e conta com participações de peso como Ludmilla, Luedji Luna, Ivete Sangalo e Mano Brown.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Portal Lineup (@portallineup)

No palco do João Rock, o músico apresentou ao vivo pela primeira vez em um grande festival canções como “Na Pista Sem Lei”, que no disco tem a colaboração de Rincon Sapiência e FBC. Ambos subiram ao palco para recriar a parceria, em um dos momentos de maior energia do show. O repertório do novo disco também marcou presença com “Onda” (que tem sample de Cassiano), “Vibe” (gravada com Ludmilla), “Outro Nível” (com Ivete Sangalo) e “Meu Iô-iô” (com Luedji Luna).

Além das novidades, o público cantou junto com sucessos já consagrados, como “Ser Feliz”, “Flor de Aruanda” (do álbum visual “Infusão”), “Aurora Boreal”, “Rouxinol” (ambas de “Coisas do Meu Imaginário”), “Envolvidão” (do EP “Diversoficando”) e “Sempre” (do disco “Ainda Bem Que Eu Segui As Batidas Do Meu Coração”).

Um dos momentos especiais e aplaudidos da apresentação foi a interpretação de “Stir It Up”, clássico de Bob Marley, que mostrou a versatilidade do artista e suas influências. Ele também cantou “Me Nota”, sua parceria com Rincon Sapiência do álbum “Mundo Manicongo”, e “Delírios”, sucesso de FBC do disco “BAILE”.

O festival João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil pessoas no Parque Permanente de Exposições. No palco João Rock, o principal do evento, o público também conferiu apresentações de Natiruts, Planet Hemp, BaianaSystem, Nando Reis e Barão Vermelho, entre outros.

O palco Brasil, dedicado à black music, teve shows de Tony Tornado com a Banda do Síndico, Seu Jorge e Sandra Sá. O palco Aquarela promoveu encontros como o de Zélia Duncan com Paulinho Moska, e shows de Vanessa da Mata e Ana Cañas. Já o palco Fortalecendo a Cena destacou novos talentos do rap e do trap nacional, como Duquesa, MC Cabelinho e Drik Barbosa.

Leia também

Ingressos para shows de despedida do Planet Hemp estão à venda a partir de R$ 60

Planet Hemp anuncia turnê de despedida ‘A Última Ponta’ com shows em 10 capitais

Seu Jorge toca flauta e canta com Planet Hemp no João Rock; veja

Nascido Antônio Viana Gomes em Mirante do Paranapanema (SP), em 26 de maio de 1930, Tony Tornado iniciou sua apresentação no João Rock com a força de clássicos de sua carreira como “Sou Negro” e “Me Libertei”. Acompanhado por Lincoln, que também herdou o talento e a presença de palco, ele mostrou que a idade é apenas um número, com sua voz potente e seus passos de dança característicos.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Portal Lineup (@portallineup)

O repertório seguiu com “Podes Crer, Amizade” e a icônica “BR-3”, canção que o consagrou ao vencer o Festival Internacional da Canção em 1970 e abriu as portas para o soul e o funk norte-americanos no Brasil. O público presente no palco Brasil respondeu com entusiasmo, cantando junto e celebrando a história viva da música brasileira.

Após essa primeira parte, o cantor, ator e ativista deixou o palco para que a Banda do Síndico, formada por músicos que acompanharam Tim Maia em diferentes fases de sua carreira, assumisse o comando. O grupo, liderado pelo vocalista Bruno Maia, fez uma viagem pela obra do “síndico do brasil”, com hits como “Do Leme ao Pontal”, “Vale Tudo”, “Primavera” e “Descobridor dos Sete Mares”.

O momento mais emocionante foi o retorno de Tony Tornado e Lincoln Tornado para, junto com a Banda do Síndico, interpretarem mais clássicos de Tim Maia. “Sossego” e “Festa de Santo Reis” empolgarem o público, encerrando a participação em grande estilo e mostrando a conexão profunda entre os artistas e o legado de Tim.

A presença de Tony Tornado, em um dos maiores festivais de música do país, reforça não apenas a importância de seu legado, mas também a atemporalidade da black music brasileira e sua capacidade de continuar emocionando e fazendo o público dançar através das gerações.

O palco Brasil, nesta edição do João Rock, foi dedicado a celebrar a black music nacional. Antes de Tony Tornado e da Banda do Síndico, o espaço recebeu shows da banda Black Rio com Cláudio Zoli e Carlos Dafé, e da cantora Sandra Sá, que revisitou seus sucessos. Após a homenagem a Tim Maia, foi a vez do Baile do Simonal e do Farofa Carioca com Paula Lima e Hyldon, encerrando com Seu Jorge.

O festival João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil pessoas no Parque Permanente de Exposições. No palco João Rock, o principal do evento, o público conferiu apresentações de Natiruts (em sua turnê de despedida), Planet Hemp, BaianaSystem, Nando Reis e Barão Vermelho, entre outros.

O palco Aquarela promoveu encontros como o de Zélia Duncan com Paulinho Moska, e shows de Vanessa da Mata e Ana Cañas. Já o palco Fortalecendo a Cena destacou novos talentos do rap e do trap nacional, como Duquesa, MC Cabelinho e Drik Barbosa.

Leia também

Ingressos para shows de despedida do Planet Hemp estão à venda a partir de R$ 60

Planet Hemp anuncia turnê de despedida ‘A Última Ponta’ com shows em 10 capitais

Seu Jorge toca flauta e canta com Planet Hemp no João Rock; veja