Pedro Campos – (DEV) Portal Lineup https://dev.portallineup.com.br Notícias sobre shows e festivais de música Mon, 31 Mar 2025 04:12:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 Sepultura leva 40 anos de metal a show no Lollapalooza com participação de Junior Lima https://dev.portallineup.com.br/videos/sepultura-leva-os-seus-40-anos-de-metal-a-show-no-lollapalooza-que-teve-participacao-de-junior-lima/ Mon, 31 Mar 2025 04:12:46 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=24594 O metal definitivamente não está entre os estilos mais representados na história do Lollapalooza Brasil, mas, em sua 12ª edição, com a estreia do Tool no país e o show da turnê de despedida do Sepultura, o festival acabou fazendo história para os fãs do gênero.

Neste domingo (30), a banda brasileira de metal tocou pela primeira vez no evento realizado no autódromo de Interlagos, com um show que ninguém no público teria achado ruim se tivesse durado mais do que a uma hora prevista na programação. O criador do festival, Perry Farrell, e o músico Junior Lima, irmão da cantora Sandy, participaram da apresentação.

O grupo formado por Paulo Xisto (baixo), Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal) e Greyson Nekrutman (bateria) foi responsável por encerrar as atividades do palco Mike’s Ice e não decepcionou quem decidiu ficar até o fim. Os clássicos “Refuse/Resist” e “Territory”, do álbum “Chaos A.D.”, logo na abertura, deram o tom pesado e catártico do show.

A faixa de thrash metal “Desperate Cry”, do álbum Arise (1991), manteve a energia em alta. A ótima “Attitude”, de “Roots”, com sua tradicional introdução no berimbau, serviu para o público dar um respiro após o início intenso, enquanto “Escape to the Void” levou os fãs ao thrash metal antigo da banda, do álbum Schizophrenia (1987), provocando as maiores rodas do show, a pedido de Andreas.

“Nós vamos tocar agora ‘Kaiowas’, um dos nossos primeiros contatos com a música brasileira no Sepultura, e gostamos de chamar amigos e fãs para tocar junto quando apresentamos essa música”, anunciou Andreas Kisser antes de Perry Farrell, Junior Lima, seu filho Yohan Kisser e outros convidados subirem ao palco para tocar instrumentos de percussão durante a canção, que traz fortes referências indígenas.

A reta final foi marcada pelo clássico “Arise”, seguido de um solo de bateria do americano Greyson Nekrutman, que introduziu de maneira perfeita a sensacional “Ratamahatta”, uma das músicas mais ousadas do Sepultura, misturando inglês e português com uma brasilidade que remete a Raimundos e, claro, Nação Zumbi. O encerramento, como não poderia ser diferente, veio com “Roots Bloody Roots”, o maior sucesso dos mais de 40 anos de história do Sepultura.

A turnê “Celebrating Life Through Death”, que também passou pelos Lollapaloozas da Argentina e do Chile, continua com shows marcados no Brasil e no exterior. Enquanto o fim oficial não é anunciado, os fãs da banda ainda sonham com uma última apresentação reunindo os irmãos Max e Iggor Cavalera, membros fundadores desta que é a maior banda de metal da história do Brasil.

Fotos do Sepultura em show no Lollapalooza 2025

Show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação

 

Vocalista Derrick Green (esq.) e guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green (esq.) e guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Empresário Tom Gil e vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Empresário Tom Gil e vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser (dir.) toca percussão em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser (dir.) toca percussão em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Junior Lima (centro) e Perry Farrell (dir.), do Jane's Addiction, participam de show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Junior Lima (centro) e Perry Farrell (dir.), do Jane’s Addiction, participam de show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green (esq.) e guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green (esq.) e guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser (esq.) e vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Guitarrista Andreas Kisser (esq.) e vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação

Baixista Paulo Xisto Jr. (esq.) e baterista Greyson Nekrutman em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Baixista Paulo Xisto Jr. (esq.) e baterista Greyson Nekrutman em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green (esq.) e guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green (esq.) e guitarrista Andreas Kisser em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação

Vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike's Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas - 30.mar.2025/Divulgação
Vocalista Derrick Green em show do Sepultura no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, em São Paulo I Rodrigo Simas – 30.mar.2025/Divulgação
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Bush aposta em hits e nostalgia grunge em show barulhento no Lollapalooza https://dev.portallineup.com.br/videos/bush-aposta-em-hits-e-nostalgia-grunge-em-show-barulhento-no-lollapalooza-brasil/ Mon, 31 Mar 2025 00:01:53 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=24560 O ano era 1994. O grunge já não dominava as paradas de rádio, e Kurt Cobain (1967–1994) havia morrido, mas um grupo de ingleses liderado por Gavin Rossdale (guitarra e vocal) ainda acreditava que a estética de camisas de flanela, calças rasgadas, guitarras distorcidas e melodias pegajosas poderia render frutos. Naquele momento, Oasis e Blur protagonizavam o auge do britpop, gênero cunhado para valorizar a música feita no Reino Unido nos anos 1990.

Não foi à toa que o sucesso imediato do primeiro álbum do Bush, “Sixteen Stone”, lançado alguns meses após o suicídio do líder do Nirvana, aconteceu nos Estados Unidos, onde a trágica morte de Cobain ainda reverberava, e o som grunge de Rossdale e companhia encontrou mais espaço do que em seu país natal.

Mais de 30 anos depois, e com um hiato de oito anos sem tocar, o Bush segue na ativa, agora tendo apenas o seu vocalista como membro original. Neste domingo (30), a banda celebrou essa trajetória ao lado dos fãs brasileiros com um potente show da sugestiva turnê “Loaded – The Greatest Hits”, no palco Mike’s Ice do Lollapalooza, realizado no autódromo de Interlagos, em São Paulo.

 

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Hits do primeiro álbum, como “Everything Zen” e “Machinehead”, que abriram a apresentação, contaram com a participação do público, que cantou junto as duas músicas, mostrando que o sucesso também aconteceu deste lado do Atlântico e continua firme.

“Estamos felizes de estar aqui”, disse Gavin Rossdale antes de ir para a grade com os fãs em “More than Machines”, do disco “The Art of Survival” (2022), trabalho mais recente lançado pelo grupo.

Outras faixas conhecidas pelos fãs, como “Swallowed” e “Greedy Fly”, do álbum “Razorblade Suitcase” (1996), e “The Chemicals Between Us”, de “The Science of Things” (1998), também tiveram excelente recepção. Em “Swallowed”, o talentoso vocalista canta sozinho, sem guitarra, apenas com uma trilha de fundo e o bonito coro do público, resultando em um dos momentos mais marcantes do show.

O mesmo ocorre na icônica “Glycerine”, já na parte final do show, mas, neste caso, ele toca guitarra além de cantar. “Comedown” fechou com perfeição o excelente show de rock feito pelo Bush, uma banda que carrega o legado do grunge, um gênero que, em termos práticos, nunca se renovou no mainstream.

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Olivia Rodrigo faz show de rock para toda a família no Lollapalooza https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/lollapalooza/olivia-rodrigo-faz-show-de-rock-para-toda-a-familia-no-lollapalooza/ Sat, 29 Mar 2025 07:46:42 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=24383 O rock não morreu nem precisa ser salvo, mas é inegável o frescor que Olivia Rodrigo traz ao estilo. Por mais que sua música tenha uma pegada “Disney” — o conglomerado de entretenimento americano do qual a artista fez parte em seus tempos de atriz, ainda adolescente, em meados dos anos 2010 —, sua presença massiva no cenário musical prova que o gênero segue se renovando. A quantidade expressiva de mães e pais acompanhando os filhos ao show reforça esse argumento e evidencia que o rock continua vivo e em constante transformação.

O show mais aguardado do primeiro dia do Lollapalooza Brasil, nesta sexta-feira (28), foi o dela. A apresentação no palco Budweiser, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, atraiu uma multidão que cantou em uníssono os sucessos dos dois álbuns da cantora americana: ‘” Sour” (2021) e “Guts” (2023), este último indicado ao Grammy em 2024.

“Obsessed” e “Ballad of a Homeschooled Girl”, ambas do segundo disco, abriram o show, destacando a faceta mais roqueira e rebelde da jovem. Além de impulsionar a energia inicial da apresentação, que durou cerca de 1h30, as duas faixas prepararam o terreno para “Vampire”, um dos maiores sucessos da artista, entoado em coro pelo público.

“Na última vez que toquei essa música, em Curitiba [em show na quarta (28)], eles cantaram tão alto que acho que bateram meu recorde mundial. Vocês conseguem fazer melhor?”, perguntou a cantora, já sentada ao piano para tocar “Driver’s License”, o seu primeiro grande hit. Lançada em 2021, a balada foi o single de estreia de “Sour” e acumula mais de 2,4 bilhões de reproduções no Spotify.

Ainda do mesmo álbum, “Traitor” manteve o tom introspectivo. Em seguida, “Bad Idea Right?”, com performance sensual, e “Love Is Embarrassing” marcaram a transição para um ritmo mais acelerado, acompanhadas pela presença de bailarinas que reforçaram a presença de palco da cantora.

“Pretty Isn’t Pretty” adicionou um tom melancólico ao show, trazendo influências do rock alternativo dos anos 1990, presentes na estética musical de Olivia Rodrigo. A letra da canção, que aborda a autodepreciação feminina, ganha força com a coreografia final da artista e suas dançarinas, em que uma se apoia na outra no melhor estilo “mexeu com uma, mexeu com todas”.

Na parte mais intimista do show, a artista emendou “Happier”, a country “Lacy” e “Enough For You”, sua faixa preferida.

A sequência mais enérgica do show foi retomada com “So American”, faixa escrita por Olivia em homenagem ao namorado, o ator britânico Louis Partridge. Antes de tocar “Jealousy, Jealousy”, apresentou as integrantes de sua banda, composta exclusivamente por mulheres.

Antes do bis, “Favorite Crime”, “Teenage Dream” e “Deja Vu” desaceleraram o ritmo, permitindo que a cantora circulasse pelo palco, interagisse com os fãs e encerrasse a primeira parte da apresentação com desenvoltura, mesclando pop e rock com naturalidade e carisma.

No bis, como não poderia ser diferente, Olivia optou por uma sequência de músicas mais pesadas, composta por “Brutal”, “All-American Bitch”, “Good 4 U” e “Get Him Back!”, lavando a alma dos fãs que esperavam desde 2021 para ver a americana descendente de avós filipinos se apresentar pela primeira vez no Brasil.

A apresentação no Lollapalooza Brasil transformou a jovem de 22 anos na segunda headliner mais jovem da história do festival, atrás apenas de Billie Eilish, em 2023. Foi apenas o terceiro show dela como atração principal de um festival em sua carreira. Os dois primeiros foram nos Lollas Chile e Argentina, no último fim de semana.

Ao longo de 2024, Olivia Rodrigo realizou mais de 90 shows pela Oceania, Ásia, Europa, Estados Unidos e Canadá, arrecadando US$ 184,6 milhões (cerca de R$ 1,08 bilhão) com a venda de mais de 1,4 milhão de ingressos, segundo a Billboard.

Após a turnê sul-americana, a cantora fará sua estreia no México, com duas apresentações solo na Cidade do México, no Estádio GNP Seguros (2 e 3 de abril), além de ser headliner do festival Tecate Pal Norte, em Monterrey (6 de abril).

Olivia Rodrigo retomará a turnê na Europa, em junho, como atração principal de vários festivais, incluindo o Pinkpop, na Holanda (21/6); BST Hyde Park, na Inglaterra (27/6); Roskilde, na Dinamarca (28/6); Glastonbury, na Inglaterra (29/6); Rock Werchter, na Bélgica (6/7); NOS Alive, em Portugal (10/7); I-Days, na Itália (15/7); e Lollapalooza Paris, na França (18/7), entre outros.

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Sublime traz brisa da Califórnia a SP e embala com hits dos anos 90 ‘Santeria’ e ‘What I Got’ https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/sublime-traz-brisa-da-california-a-sp-e-embala-com-hits-dos-anos-90-santeria-e-what-i-got/ Sun, 09 Mar 2025 23:23:37 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=23899 O Sublime levou a brisa da Califórnia ao Allianz Parque, em São Paulo, na espécie de festival, chamado pelos fãs de Punk Is Coming, que teve o Offspring como grande nome da noite deste sábado (8). O show marcou a estreia da nova formação do grupo no Brasil, agora liderado por Jakob Nowell (guitarra e vocal), filho do lendário Bradley Nowell (1968-1996).

Ao lado dos membros originais e “tios” Eric Wilson (baixo) e Bud Gaugh (bateria), Jakob mostrou carisma e um timbre de voz que remete ao do pai de forma incrível. Mesmo destoando da pegada mais agressiva das outras atrações do dia, o Sublime justificou a escalação com um show recheado de hits e participação do guitarrista do Offspring, Noodles, em “What I Got”.

Os latidos de Lou Dog, o cachorro símbolo da banda, saindo das caixas de som anunciaram o começo da performance às 19h39 e a banda subiu ao palco para abrir a apresentação com o clássico “Garden Grove”, para alegria de parte dos 40 mil fãs de música no estádio do Palmeiras.

Baixista Eric Wilson em show do Sublime no Allianz Parque, em São Paulo | 8.mar.2025/Divulgação
Baixista Eric Wilson em show do Sublime no Allianz Parque, em São Paulo | 8.mar.2025/Divulgação

O hit “Wrong Way” veio na sequência com seu ska fazendo o público dançar e cantar. A chapada “April 29, 1992 (Miami)” seguiu harmonizando com o cheiro de diversos tipos de maconha, algumas com aroma californiano, que predominava na pista. Em “5446 That’s My Number/Ball And Chain”, logo depois, Jakob impressionou pela capacidade vocal na parte mais rápida e aguda da canção.

“Right Back”, “Badfish”, “Burritos” ocuparam bem o setlist, assim como “Pawn Shop”, momento em que o talento de Jakob na guitarra se mostra menor que o do pai, o que não atrapalha em nada na performance da música, cantada e festejada pelo público.

Um dos momentos mais festejados pelo público foram com o hit “Doin Time”. O clima ficou um pouco mais selvagem com o ska punk “Date Rape” impulsionando a formação de algumas rodas punk, que retornaram com força em “Same in the End” e foram dispersadas com o hit “Santeria” para finalizar.

A volta do Sublime com Jakob no lugar de seu pai surpreendeu o mundo da música. A estreia oficial da nova formação ocorreu em abril de 2024, no festival Coachella, na Califórnia, com direito a transmissão mundial pelo YouTube e excelente repercussão entre os fãs.

Em entrevistas, Jakob tem enfatizado que seu objetivo não é substituir Bradley, mas sim manter vivo o legado da banda e reintroduzir sua música para uma nova geração.

“Meu pai foi o único vocalista do Sublime. Eu estou aqui apenas para cumprir um papel e depois tentar ver onde podemos chegar com isso”, disse Jakob à San Diego Magazine. “A cena que ele criou foi importante e ficou adormecida por um tempo. Parte de revitalizar o Sublime é trazer atenção para a subcultura californiana que ele ajudou a construir e usá-la como uma ferramenta para ajudar as pessoas”, afirmou à Los Angeles Magazine.

Após a apresentação em São Paulo, o Sublime segue para Curitiba, onde se apresenta neste domingo (9) ao lado do mesmo lineup de bandas que tocaram na capital paulista: além do Offspring, Rise Against, The Damned, Amyl and the Sniffers e The Warning. Na terça-feira (11), o anfitrião Offspring ainda vai a Porto Alegre, com abertura das mexicanas do The Warning.

 

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Offspring mostra energia punk e vitalidade com hits em grande show em SP https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/offspring-mostra-energia-punk-e-vitalidade-com-hits-em-grande-show-em-sp/ Sun, 09 Mar 2025 23:00:23 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=23879 Uma das bandas de rock mais queridas pelos brasileiros, o Offspring se apresentou neste sábado (8) no Allianz Parque, em São Paulo, com a turnê “Supercharged Worldwide in ’25”. O relógio marcava 21h32 quando o grupo liderado por Dexter Holland (vocais e guitarra) e Kevin Wasserman, mais conhecido como Noodles (guitarra), subiu ao palco e deu início ao show com a enérgica “All I Want”, incendiando as primeiras rodas punk da noite em meio aos 40 mil rockeiros no estádio.

Em seguida, vieram “Come Out and Play”, do “Smash”, “Want You Bad”, do “Conspiracy of One” (2000), e “Staring at the Sun”, do “Americana” (1998). Três hits que mantiveram a energia do público e prepararam o terreno para a rara “Mota”, para delírio dos fãs mais fervorosos.

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A canção em homenagem aos fãs brasileiros, “Come to Brazil”, emendada na sequência, marcou o momento em que a cenografia mais elaborada, a la Iron Maiden, entrou em cena. “Hit That” e “Original Prankster” serviram para o público dar uma respirada que, mesmo assim, continuou pulando e cantando, mas movidos por um BPM menos elevado.

“Make It All Right”, logo depois de uma rápida inserção de White Stripe, manteve a vibe mais calma e lúdica com chuva de papel e introduziu o medley brincalhão de Noodles que contou com trechos de “Smoke on the Water”, do Deep Purple, “Iron Man”, do Black Sabbath, “Back in Black”, do AC/DC, além da tradicional versão metal de “In the Hall of the Mountain King”, peça clássica do norueguês Edvard Grieg, de 1876. Já “Blitzkrieg Bop”, do Ramones, foi executada na íntegra e recebida com grande entusiasmo pelo público, que acompanhou com gritos de “hey ho, let’s go”.

O mesmo ocorreu em “Bad Habit”, uma das musicas mais pesadas do Offspring, e que proporcionou um dos momentos mais legais do show, quando o vocalista Dexter Holland interrompeu a execução da música, em sua parte final, para interagir com a banda e o público e retomar a canção de maneira feroz. Como tudo é equilíbrio, a balada “Gone Away”, surgiu cantada a plenos pulmões, para trazer um pouco de calma ao recinto.

O sucesso “Why Don’t You Get a Job” “roubado” de “Ob-La-Di, Ob-La-Da” dos Beatles veio depois, seguida da pesada “(Can’t Get My) Head Around You”, do “Splinter”, e do clássico “Fuck Yeah” promovido por Noodles, que canta à capela com o público a expressão em inglês e introduz de maneira brilhante o hit “Pretty Fly (for a White Guy)”, certamente um dos pontos altos da apresentação.

Logo depois, o público foi à loucura com “The Kids Aren’t All Right”, hit responsavel por encerrar a primeira parte do show antes do bis. No retorno ao palco, a banda tocou “You’re Gonna Go Far, Kid”, do álbum “Rise and Fall, Rage and Grace” (2008), e a icônica “Self Esteem”, do “Smash”, que serviu para lavar a alma e fazer o público voltar em paz para casa e a realidade do dia a dia após 1h20 de felicidade.

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O palco, por sua vez, contou com uma cenografia vibrante, incluindo bonecos de caveiras e outros elementos visuais que remetem ao novo trabalho da banda e evidenciam o maior investimento na parte de entretenimento, que incluiu ainda efeitos de fogo no palco, muito papel picado voando e até bolas de vinil para o público brincar durante o hit “Why Don’t You Get a Job?”, na parte final da apresentação.

Interessante também foram os conteúdos elaborados para os 30 minutos de espera entre o show do Sublime e do Offspring, com os telões exibindo animações das músicas em formato de videogame, quiz sobre curiosidades da banda, entre outras interações que ajudam a amenizar os perrengues de ir a shows em festivais e estádios.

Embora a turnê tenha como mote o álbum “Supercharged”, lançado no ano passado, o setlist privilegiou clássicos como “The Kids Aren’t All Right”, “Come Out and Play” e “Self Esteem”, além de músicas mais raras no setlist dos últimos anos, como “Mota”, do álbum “Ixnay the Hombre” (1997), e “Gone Away”, do “Smash” (1994), que não eram tocadas ao vivo desde 2019 e 2020, respectivamente, segundo o site setlist.fm. Apenas duas faixas do disco mais recente foram incluídas no repertório, “Make It All Right” e “Come to Brazil”.

Foi o terceiro show do Offspring nesta passagem pelo país. Belo Horizonte, na quarta-feira (5), e Rio de Janeiro, na quinta-feira (6), já tinham recebido os artistas. Agora na agenda há Curitiba, onde se apresenta neste domingo (9), ao lado do mesmo lineup de bandas que tocaram na capital paulista: Sublime, Rise Against, The Damned, Amyl and the Sniffers e The Warning. Na terça-feira (11), a turnê chega a Porto Alegre, com abertura das mexicanas do The Warning.

Show do Offspring no Allianz Parque, em São Paulo | 8.mar.2025/Divulgação
Show do Offspring no Allianz Parque, em São Paulo | 8.mar.2025/Divulgação

Offspring e a turnê “Supercharged Worldwide in ’25” no Brasil

BELO HORIZONTE
Quando: 5 de março
Onde: BeFly Hall (av. Nossa Sra. do Carmo, 230, Belo Horizonte, MG)
Quanto: esgotado
Mais informações: eventim.com.br

CURITIBA
Quando: 9 de março
Onde: Pedreira Paulo Leminski (r. João Gava, 970, Curitiba, PR)
Quanto: R$ 345 a R$ 690
Mais informações: eventim.com.br

PORTO ALEGRE
Quando: 11 de março
Onde: Pepsi on Stage (av. Severo Dullius, 1.995, Anchieta, Porto Alegre, RS)
Quanto: R$ 345 a R$ 690
Mais informações: eventim.com.br

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Conheça as 5 bandas que tocam com o Offspring em turnê no Brasil https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/conheca-as-5-bandas-que-tocam-com-o-offspring-em-turne-no-brasil/ Wed, 05 Mar 2025 19:20:50 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=23466 O Offspring está de volta ao país, respondendo ao pedido de “come to Brazil”, feito pelos fãs. A série de cinco shows começa nesta quarta-feira (5) no BeFly Hall, em Belo Horizonte, com ingressos já esgotados. A tour do disco “Supercharged”, lançado no fim de 2024, ainda passa por Rio (6/3, na Farmasi Arena), São Paulo (8/3, no Allianz Parque), Curitiba (9/3, na Pedreira Paulo Leminski) e  Porto Alegre (11/3, no Pepsi on Stage). Ainda há entradas disponíveis no site da Eventim, com preços que variam de R$ 195 a R$ 890.

O grupo lidera uma espécie de festival itinerante, que tem sido chamado pelos fãs de Punk Is Coming, ao lado de outros nomes como Amyl and the Sniffers, Sublime, Rise Against,The Damned e The Warning, variando de acordo com a cidade (abaixo, veja a escalação).

Digamos que o evento uma espécie de irmão mais novo (e mais rebelde?) do I Wanna Be Tour, festival emo que conquistou o público no ano passado e terá uma nova edição em agosto com Fall Out Boy como atração principal. Ambos são organizados pela produtora 30e.

Quem toca onde com o Offspring no Brasil

  • 5 de março – Belo Horizonte (BeFly Hall) – Amyl & the Sniffers
  • 6 de março – Rio de Janeiro (Farmasi Arena) – Sublime e Rise Against
  • 8 de março – São Paulo (Allianz Parque) – Sublime, Rise Against, The Damned, Amyl & the Sniffers e The Warning
  • 9 de março – Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – Sublime, Rise Against, The Damned, Amyl & the Sniffers e The Warning
  • 11 de março – Porto Alegre (Pepsi on Stage) – The Warning
Guitarrista Noodles em show do Offspring no Forum Theatre em Melbourne, na Austrália | Tom Russel - 24.nov.2024/Divulgação
Guitarrista Noodles em show do Offspring no Forum Theatre em Melbourne, na Austrália | Tom Russel – 24.nov.2024/Divulgação

Liderando o giro punk, o Offspring retorna ao país menos de um ano após sua estreia no Lollapalooza Brasil, em São Paulo. Na ocasião, a banda entregou um show eletrizante sob chuva intensa, aquecendo o público que aguardava ansiosamente pela primeira apresentação do Blink-182 no país no mesmo dia.

Comandada por Dexter Holland (vocal e guitarra) e Noodles (guitarra), a banda americana formada em 1984 tem entre os destaques do disco novo a faixa “Come to Brazil”, uma homenagem bem-humorada aos fãs brasileiros e seus pedidos em redes sociais para que bandas internacionais se apresentem por aqui.

Muito antes da fama dos fãs brasileiros entre artistas internacionais, em uma época de internet discada e Windows 95, o Offspring já fazia seus primeiros shows no Brasil, em 1997. Desde então, a banda construiu uma forte relação com o país, tendo vindo mais de 10 vezes para apresentações por aqui.

Três apresentações foram no Rock in Rio, mas nunca como atração principal. Por isso, o show no Allianz Parque, em São Paulo, pode se transformar na maior apresentação da banda como headliner no Brasil. Mesmo com a turnê ancorada no novo álbum, o setlist certamente trará clássicos como “Come Out and Play”, “The Kids Aren’t All Right” e “Want You Bad”.

Sublime

Jakob Nowell em show do Sublime no Kia Forum, em Los Angeles, nos EUA | Skyler Barberio - 14.dez.2024/Divulgação
Vocalista Jakob Nowell em show do Sublime no Kia Forum, em Los Angeles, nos EUA | Skyler Barberio – 14.dez.2024/Divulgação

Se o Offspring representa a energia explosiva do punk e hardcore californiano, o Sublime traz aos shows da turnê no Brasil sua autêntica fusão de ska, reggae e punk e vários outros estilos. Apesar de destoar um pouco da pegada mais agressiva das outras atrações do apelidado Punk is Coming, a banda tem uma histórica conexão com a cena punk e com o público brasileiro.

Prova disso é que o Sublime with Rome, projeto que manteve vivo o legado da banda por anos, esteve no Brasil diversas vezes antes de ser encerrado no final de 2024. A última turnê ocorreu em meio a polêmicas com Jakob Nowell, filho de Bradley Nowell (1968-1996), e sem a presença dos membros originais Eric Wilson (baixo) e Bud Gaugh (bateria), que já fizeram parte da banda tributo com Rome Ramirez.

“A verdade é que nós íamos encerrar o projeto para que eu pudesse focar a minha carreira solo”, disse Ramirez em entrevista ao site do Grammy.

“A única parte que foi um pouco inesperada é que eu e minha equipe ficamos sabendo que eles [Eric e Bud] iam reunir a banda com Jakob quando o mundo também descobriu isso pela internet, pelas postagens nas redes sociais. E isso realmente nos pegou de surpresa, porque já tínhamos muitos shows agendados para 2024”, afirmou.

Um ano antes, Jakob decidiu revitalizar o Sublime ao lado dos “tios” Eric e Bud, assumindo o papel de guitarrista e vocalista que foi de seu pai. A estreia oficial da nova formação ocorreu em abril de 2024, no festival Coachella, na Califórnia, com direito a transmissão mundial pelo YouTube e excelente repercussão entre os fãs.

Embora seu talento na guitarra esteja distante do de Bradley Nowell, Jakob se destaca pelo timbre de voz que remete ao do pai. Em entrevistas, ele tem enfatizado que seu objetivo não é substituir Bradley, mas sim manter vivo o legado da banda e reintroduzir sua música para uma nova geração.

“Meu pai foi o único vocalista do Sublime. Eu estou aqui apenas para cumprir um papel e depois tentar ver onde podemos chegar com isso”, disse Jakob à San Diego Magazine. “A cena que ele criou foi importante e ficou adormecida por um tempo. Parte de revitalizar o Sublime é trazer atenção para a subcultura californiana que ele ajudou a construir e usá-la como uma ferramenta para ajudar as pessoas”, afirmou à Los Angeles Magazine.

Rise Against

Guitarrista e vocalista Tim McIlrath em show do Rise Against na Arena Sporthalle, em Hamburgo, na Alemanha | Federica Burelli - 15.fev.2025
Guitarrista e vocalista Tim McIlrath em show do Rise Against na Arena Sporthalle, em Hamburgo, na Alemanha | Federica Burelli – 15.fev.2025

Nome importante da cena contemporânea do punk, o Rise Against traz ao giro no Brasil uma atitude mais ideológica, com músicas que abordam questões sociais, ambientais e políticas. O grupo já esteve no Brasil outras vezes, a última foi no Lollapalooza Brasil 2023.

Formada em Chicago, em 1999, a banda conseguiu despontar meio a explosão do emo, nos anos 2000, com os álbuns “Siren Song of the Counter Culture”, de 2004, “Appeal to Reason”, de 2006, e “Endgame”, de 2008.

Em janeiro deste ano, o Rise Against lançou “Nod”, a primeira música em três anos, dando sinais de que um novo disco pode ser lançado em 2025.

“‘Nod’ é sobre o consolo que encontramos na comunidade”, afirma Tim McIlrath (guitarra e vocal) em um comunicado à imprensa. “É sobre o conforto de saber que não estamos sozinhos. Esse conforto pode amenizar nossa raiva e frustração, pelo menos temporariamente”.

The Damned

Vocalista Dave Vanian em show do The Damned no Palacio de los Deportes, na Cidade do México, capital mexicana | Toni François - 8.out.2024/Divulgação
Vocalista Dave Vanian em show do The Damned no Palacio de los Deportes, na Cidade do México, capital mexicana | Toni François – 8.out.2024/Divulgação

Enquanto isso, os britânicos do The Damned desembarcam no Brasil pela segunda vez, trazendo um legado que atravessa gerações. Conhecida por suas constantes mudanças de formação, a banda chega ao país com a que pode ser considerada a clássica: Captain Sensible (guitarra), Dave Vanian (vocal), Rat Scabies (bateria), Paul Gray (baixo) e Monty Oxymoron (teclado).

Entre eles, Vanian é o único integrante original que nunca deixou o grupo desde sua fundação, em 1976, em Londres. Já Sensible e Scabies, também membros fundadores, saíram e retornaram ao longo da trajetória quase cinquentenária da banda. Paul Gray seguiu um caminho semelhante, mas juntou-se ao The Damned apenas em 1980. O tecladista Monty Oxymoron, por sua vez, entrou em 1996 e permaneceu desde então.

Um dos pioneiros do punk ao lado de Sex Pistols e Ramones, o The Damned foi a primeira banda britânica do gênero a lançar um single, “New Rose”, um álbum, “Damned, Damned, Damned”, e a excursionar pelos Estados Unidos, ainda em 1977. No entanto, sua influência foi além do punk, ajudando a moldar a cena gótica dos anos 1980 com os discos “The Black Album”, “Strawberries”, “Phantasmagoria” e “Anything”.

Além dos shows nos festivais em São Paulo (8/3) e Curitiba (9/3), o The Damned fará uma apresentação solo na capital paulista. O show ocorre nesta sexta-feira (7), no Cine Joia, com ingressos disponíveis na Eventim por R$ 290.

Amyl and the Sniffers

Vocalista Amy Taylor em show do Amyl and the Sniffers na abertura do Foo Fighters no Fenway Park, em Boston, nos EUA | Jamie Wdziekonski - 21.jul.2024/Divulgação
Vocalista Amy Taylor em show do Amyl and the Sniffers na abertura do Foo Fighters no Fenway Park, em Boston, nos EUA | Jamie Wdziekonski – 21.jul.2024/Divulgação

Outra atração do “festival itinerante” que também realiza um show próprio na capital paulista é o Amyl and the Sniffers. Os australianos sobem ao palco do Cine Joia nesta quinta-feira (6), com ingressos esgotados, o que evidencia a grande expectativa do público brasileiro para ver, pela primeira vez, a energética vocalista Amy Taylor e seus “cheiradores” de nitrito de amila em ação. É um trocadilho com o próprio nome da artista, “amyl”.

“Na Austrália, chamamos ‘poppers’ [nitrito de amila] de Amyl. Você cheira, o efeito dura 30 segundos e depois vem a dor de cabeça, e é bem isso que nós somos”, afirmou Amy em entrevista à BBC, sobre a droga muito usada na cena LGBTQIA+  de Melbourne e conhecida por seus efeitos de euforia e excitação.

Em pouco menos de 10 anos de carreira, o Amyl and the Sniffers lançou dois EPs e três álbuns, o último deles em 2024, chamado “Cartoon Darkness”. O disco “Comfort to Me”, de 2021, solidificou o grupo como um dos mais interessantes do rock dos últimos anos, ao lado de nomes como Idles, Fontaines D.C., Viagra Boys e Turnstile.

A banda aposta na combinação de influências do punk clássico com uma atitude “junkie” e apresentações caóticas, mostrando que o espírito rebelde do punk segue mais vivo do que nunca e com boa aprovação popular.

The Warning

Paulina Villareal em show do The Warning no Auditorio Citibanamex, em Monterrey, no México | Señor Villarreal - 22.fev.2025/Divulgação
Paulina Villareal em show do The Warning no Auditorio Citibanamex, em Monterrey, no México | Señor Villarreal – 22.fev.2025/Divulgação

Composto pelas irmãs Daniela (guitarra, vocal e piano), Paulina (bateria, vocal e piano) e Alejandra Villarreal (baixo e piano), o trio mexicano The Warning vem ganhando cada vez mais destaque no cenário do rock internacional e também vem ao Brasil pela primeira vez. Com uma sonoridade que mescla hard rock e elementos do metal, a banda chamou atenção com os álbuns “Queen of the Murder Scene”, de 2018, e “Error”, de 2022, além de abrir shows para gigantes como Metallica e Foo Fighters.

Em 2024, as irmãs lançaram “Keep Me Fed”, seu quarto álbum de estúdio, ampliando ainda mais seu alcance global. O novo trabalho rendeu à banda uma intensa agenda de shows pela Europa e Estados Unidos, além de conquistas expressivas: o single “More” permaneceu sete semanas na parada dedicada ao rock da Billboard, enquanto “S!ck” figurou por oito semanas. Já a faixa “Qué Más Quieres” levou o grupo a uma indicação ao Grammy Latino na categoria de Melhor Música de Rock.

Offspring e a turnê “Supercharged Worldwide in ’25” no Brasil

BELO HORIZONTE
Quando: 5 de março
Onde: BeFly Hall (av. Nossa Sra. do Carmo, 230, Belo Horizonte, MG)
Quanto: esgotado
Mais informações: eventim.com.br

RIO DE JANEIRO
Quando: 6 de março
Onde: Farmasi Arena (av. Embaixador Abelardo Bueno, 3.401, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ)
Quanto: R$ 295 a R$ 890
Mais informações: eventim.com.br

SÃO PAULO
Quando: 8 de março
Onde: Allianz Parque (av. Franscisco Matarazzo, 1.705, Água Branca, São Paulo, SP)
Quanto: R$ 195 a R$ 890
Mais informações: eventim.com.br

CURITIBA
Quando: 9 de março
Onde: Pedreira Paulo Leminski (r. João Gava, 970, Curitiba, PR)
Quanto: R$ 345 a R$ 690
Mais informações: eventim.com.br

PORTO ALEGRE
Quando: 11 de março
Onde: Pepsi on Stage (av. Severo Dullius, 1.995, Anchieta, Porto Alegre, RS)
Quanto: R$ 345 a R$ 690
Mais informações: eventim.com.br

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