Jéssica Mello – (DEV) Portal Lineup https://dev.portallineup.com.br Notícias sobre shows e festivais de música Mon, 05 May 2025 20:25:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 Kerry King estreia no Brasil e Avantasia faz ópera metal no Bangers Open Air; veja fotos https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/domingo-bangers-open-air-2025/ Mon, 05 May 2025 07:20:14 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=25822 O Bangers Open Air encerrou sua terceira edição neste domingo (4) com uma sequência arrasadora de shows, firmando o festival como um dos grandes eventos de metal do calendário brasileiro. O Memorial da América Latina foi novamente tomado por uma multidão de fãs prontos para o último dia de música pesada em quatro palcos, com nomes como Avantasia, Kerry King, Blind Guardian e Black Pantera, fechando uma programação que começou na sexta-feira (2).

O grand finale da noite e do festival ficou por conta do Avantasia. O projeto de Tobias Sammet (Edguy), querido do público brasileiro e presente na edição de 2023, entregou uma verdadeira ópera metal no palco Hot Stage. Com múltiplos vocalistas convidados (incluindo Eric Martin do Mr. Big e Jeff Scott Soto), produção visual caprichada e um repertório que mesclou o álbum recente “Here Be Dragons” com os grandes sucessos do grupo, a performance de “Sign of the Cross” selou o encerramento.

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Um dos momentos mais aguardados do domingo foi a estreia de Kerry King em carreira solo em palcos brasileiros, no palco Ice Stage. O ex-guitarrista do Slayer, que já havia se apresentado no Rock in Rio 2019, trouxe a turnê de seu novo trabalho e não decepcionou quem estava ali para ver o peso raiz. Com uma performance direta e agressiva, King fez a alegria geral ao incluir também muitos clássicos do Slayer, como “Raining Blood” e “Black Magic”, e surpreendeu com uma versão de “Killers”, do Iron Maiden.

Guitarrista Kerry King, ex-Slayer, em show de carreira solo no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha - 4.mai.2025/Divulgação
Guitarrista Kerry King, ex-Slayer, em show de carreira solo no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/Divulgação

Na sequência final do palco Ice, o Blind Guardian, que entrou no lineup em substituição ao Knocked Loose, hipnotizou a plateia com seu power metal épico e temas fantásticos, criando um verdadeiro conto de fadas sonoro. A participação do público nos coros foi intensa durante todo o show. Antes deles, ainda no Ice Stage, os americanos do W.A.S.P. celebraram os 40 anos de seu álbum de estreia homônimo, tocando-o na íntegra, incluindo o hit “I Wanna Be Somebody”.

Abrindo o palco Sun Stage às 12h, o Black Pantera entregou uma performance explosiva e politicamente carregada. O power trio de Uberaba (MG), formado por Charles Gama (guitarra e vocal), Chaene da Gama (baixo e vocal) e Rodrigo “Pancho” Augusto (bateria), representou a potência do underground brasileiro e transformou sua apresentação em um grito coletivo contra o racismo. A energia resultou em mosh pits insanos, incluindo a já tradicional roda só de mulheres, onde a catarse era visível. Reafirmando seu espaço desde a participação no Rock in Rio 2022, o grupo focou o setlist no álbum “Perpétuo”, mas não deixou de fora hinos mais antigos, como “Fogo nos Racistas”.

Logo depois, no mesmo palco Sun Stage, os veteranos do Dorsal Atlântica mostraram por que são referência no metal nacional com um set poderoso. Outras bandas brasileiras como Hatefulmurder, Warshipper e The Heathen Scÿthe (todas no palco Waves) trouxeram sangue novo ao festival e mostraram muita competência, conquistando o público com apresentações furiosas.

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O palco Waves também foi cenário de um emocionante tributo a Ronnie James Dio. Músicos renomados da cena brasileira, como Nando Fernandes (vocal), Yohan Kisser (guitarra), Luis Mariutti (baixo), Felipe Andreoli (baixo e vocal) e Amilcar Cristófaro (bateria), reuniram-se para celebrar o legado do icônico vocalista. Dio, que cantou no Rainbow e foi um dos vocalistas do Black Sabbath antes de criar sua banda que levava seu sobrenome, morreu em 2010 aos 67 anos, vítima de um câncer no estômago. Clássicos como “Rainbow in the Dark” e “Holy Diver” foram tocados no tributo.

O domingo ainda contou com o retorno do Kamelot para seu segundo show no festival (substituindo o I Prevail), com participação de Melissa Bonny (Ad Infinitum), e com o gothic/industrial alemão do Lord of the Lost, ambos no palco Hot Stage. O palco Ice Stage recebeu a atmosfera sombria e pioneira do gothic/doom metal do Paradise Lost e o metal sinfônico do Beyond the Black, liderado pela vocalista Jennifer Haben. Já o Sun Stage foi palco para a agressividade do thrash alemão do Destruction, o técnico death metal dos egípcios do Nile, a performance brutal dos poloneses do Vader e o metal progressivo do Haken.

Este domingo agitado coroou um fim de semana dedicado ao metal. O festival começou na sexta-feira (2) com o aquecimento liderado por Glenn Hughes e Doro. Já o sábado (3) teve como destaques Sabaton, Powerwolf, Saxon e a primeira apresentação do Kamelot. O Portal Lineup foi um dos parceiros de mídia do Bangers Open Air.

Fotos do Bangers Open Air 2025

Tobias Sammet traz Avantasia para o Bangers Open Air
O cantor Tobias Sammet em show do Avantasia no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Vocalista Tobias Sammet em show do Avantasia no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique - 4.mai.2025/Divulgação
Vocalista Tobias Sammet em show do Avantasia no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Guitarrista Kerry King, ex-Slayer, em show de carreira solo no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha - 4.mai.2025/Divulgação
Guitarrista Kerry King, ex-Slayer, em show de carreira solo no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/Divulgação
Kyle Sanders (esq.), Phil Demmel, Paul Bostaph, Mark Osegueda e Kerry King em show no Bangers Open Air,
(da esq. p/ dir.) Kyle Sanders (baixo), Phil Demmel (guitarra), Paul Bostaph (bateria), Mark Osegueda (vocal) e Kerry King (guitarra) em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/Divulgação
Kerry King em show no Bangers Open Air
O guitarrista Kerry King em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/Divulgação
Blackie Lawless, do W.A.S.P., em show no Bangers Open Air
Blackie Lawless, vocalista e guitarrista do W.A.S.P., em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Blackie Lawless e Aquiles Priester, do W.A.S.P., em show no Bangers Open Air
Blackie Lawless (vocal e guitarra) e Aquiles Priester (bateria), do W.A.S.P., em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Hansi Kürsch, do Blind Guardian, em show no Bangers Open Air
Hansi Kürsch, vocalista do Blind Guardian, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/Divulgação
Blind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina,
Blind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 4.mai.2025/Divulgação
Blind Guardian em show no Bangers Open Air
Blind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/Divulgação
Blind Guardian em show no Bangers Open Air
Blind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/Divulgação
Tommy Karevik, da banda Kamelot,
Tommy Karevik, vocalista da banda Kamelot, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 4.mai.2025/Divulgação
Melissa Bonny (Ad Infinitum) faz participação especial no show do Kamelot no Bangers Open Air
Melissa Bonny (vocalista da banda suíça Ad Infinitum) faz participação especial no show do Kamelot no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/Divulgação
Pi Stoffers, da banda Lord of the Lost, em show no Bangers Open Air,
Pi Stoffers, guitarrista da banda Lord of the Lost, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/Divulgação
Chris Harms, da banda Lord of the Lost, em show no Bangers Open Air
Chris Harms, vocalista da banda Lord of the Lost, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/Divulgação
Nick Holmes, do Paradise Lost, em show no Bangers Open Air
Nick Holmes, vocalista do Paradise Lost, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger- 4.mai.2025/Divulgação
Kamelot em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina
Kamelot em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/Divulgação
Tributo a Ronnie James Dio no festival Bangers Open Air
Tributo a Ronnie James Dio no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
O baixista e vocalista Felipe Andreoli (esq.) e o guitarrista Yohan Kisser fazem tributo a Ronnie James Dio no festival Bangers Open Air
O baixista e vocalista Felipe Andreoli (esq.) e o guitarrista Yohan Kisser fazem tributo a Ronnie James Dio no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Charles da Gama, guitarrista e vocalista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air
Charles da Gama, guitarrista e vocalista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 4.mai.2025/Divulgação
Chaene da Gama, baixista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air
Chaene da Gama, baixista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 4.mai.2025/Divulgação
Rodrigo Pancho, baterista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air
Rodrigo Pancho, baterista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 4.mai.2025/Divulgação
Charles da Gama, guitarrista e vocalista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air
Charles da Gama, guitarrista e vocalista do Black Pantera, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 4.mai.2025/Divulgação
Attila Dorn, vocalista do Powerwolf, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger - 3.mai.2025/Divulgação
Attila Dorn, vocalista do Powerwolf, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Pasi Kauppinen, baixista da banda finlandesa Sonata Arctica
Pasi Kauppinen, baixista da banda finlandesa Sonata Arctica, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 3.mai.2025/Divulgação
Grupo inglês de heavy metal Saxon em show no festival Bangers Open Air
Grupo inglês de heavy metal Saxon em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 3.mai.2025/Divulgação
Attila Dorn, vocalista do Powerwolf, em show no festival Bangers Open Air
Attila Dorn, vocalista do Powerwolf, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Banda sueca Sabaton em show no festival Bangers Open Air
Banda sueca Sabaton em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 3.mai.2025/Divulgação
Banda Municipal Waste em show no festival Bangers Open Air
Banda Municipal Waste em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 3.mai.2025/Divulgação
Banda Malefactor no festival Bangers Open Air
Banda Malefactor no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 3.mai.2025/Divulgação
Alex Landenburg (esq.) e Sean Tibbetts, da banda Kamelot
Alex Landenburg (esq.) e Sean Tibbetts, da banda Kamelot, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Banda Kamelot em show no festival Bangers Open Air
Banda Kamelot em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Raphael Dantas, da banda Gloria Perpetua, em show no festival Bangers Open Air
Raphael Dantas, da banda Gloria Perpetua, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 3.mai.2025/Divulgação
Kenny Leckremo, vocalista da banda sueca H.E.A.T., em show no festival Bangers Open Air
Kenny Leckremo, vocalista da banda sueca H.E.A.T., em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 3.mai.2025/Divulgação
Banda paulistana Hardgainer em show no festival Bangers Open Air
Banda paulistana Hardgainer em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 3.mai.2025/Divulgação
Banda finlandesa Ensiferum em show no festival Bangers Open Air
Banda finlandesa Ensiferum em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 3.mai.2025/Divulgação
Sami Hinkka, baixista da banda finlandesa Ensiferum, em show no festival Bangers Open Air
Sami Hinkka, baixista da banda finlandesa Ensiferum, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 3.mai.2025/Divulgação
Banda sueca Dynazty em show no festival Bangers Open Air
Banda sueca Dynazty em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 3.mai.2025/Divulgação
Love Magnusson (esq.), Jonathan Olsson e Nils Molin, da banda Dynazty, em show no festival Bangers Open Air
Love Magnusson (esq.), Jonathan Olsson e Nils Molin, da banda Dynazty, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Arthur Waismann – 3.mai.2025/Divulgação
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air,
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air,
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air,
Laura Guldemond, vocalista da banda suíça Burning Witches, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/Divulgação
Glenn Hughes, ex-Deep Purple, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes - 2.mai.2025/Divulgação
Glenn Hughes, ex-Deep Purple, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
Cantora alemã Doro em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha - 2.mai.2025/Divulgação
Cantora alemã Doro em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 2.mai.2025/Divulgação
Cantora alemã Doro em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha - 2.mai.2025/Divulgação
Cantora alemã Doro em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 2.mai.2025/Divulgação
A cantora alemã Doro em show no festival Bangers Open Air
Cantora alemã Doro em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 2.mai.2025/Divulgação
Glenn Hughes, ex-Deep Purple, se apresenta no festival Bangers Open Air 2025
Glenn Hughes, ex-Deep Purple, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
O baixista e vocalista inglês Glenn Hughes, ex-Deep Purple, em show no festival Bangers Open Air 2025
Glenn Hughes, ex-Deep Purple, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
Vocalista Lilith e baixista Nixe, da banda Dogma, em show no festival Bangers Open Air 2025
Vocalista Lilith (esq.) e baixista Nixe, da banda Dogma, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
Guitarrista Lamia e vocalista Lilith, da banda Dogma, tocam no festival Bangers Open Air 2025
Guitarrista Lamia (esq.) e vocalista Lilith, da banda Dogma, tocam no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
Phil Sandoval e Jeff Duncan, da banda Armored Saint, em show no festival Bangers Open Air 2025
Phil Sandoval (esq.) e Jeff Duncan (dir.), guitarristas da banda Armored Saint, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 2.mai.2025/Divulgação
Show da banda alemã Kissin' Dynamite no festival Bangers Open Air 2025, no Memorial da América Latina
Show da banda alemã Kissin’ Dynamite no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 2.mai.2025/Divulgação
A banda Dogma se apresenta no festival Bangers Open Air 2025, no Memorial da América Latina
Banda Dogma se apresenta no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
O baixista Rene Shades e o vocalista Ronnie Atkins, da banda dinamarquesa Pretty Maids
Rene Shades (esq.) e o Ronnie Atkins (dir.), da banda dinamarquesa Pretty Maids, no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Marcos Hermes – 2.mai.2025/Divulgação
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Tool estreia no Lollapalooza Brasil em viagem sonora que valeu a pena esperar https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/lollapalooza/tool-estreia-no-lollapalooza-brasil-em-viagem-sonora-que-valeu-a-pena-esperar/ Tue, 01 Apr 2025 06:27:56 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=24615 Sons hipnóticos, execução precisa e maestria musical. O público do Lollapalooza, no autódromo de Interlagos neste domingo (30), testemunhou da estreia do Tool em terras brasileiras para um show que valeu a espera de toda uma legião de fãs no encerramento do terceiro e último dia de festival. Foi uma mistura de visuais chamativos com jogo de luzes e lasers, além de um setlist com os maiores êxitos do grupo, com a complexidade musical de Maynard e banda.

Após praticamente 35 anos de banda, Maynard James Keenan (vocalista), Adam Jones (guitarrista), Justin Chancellor (baixista) e Danny Carey (baterista) finalmente desembarcaram juntos no país com sua turnê do disco “Fear Inoculum” (2019), depois de passar pelos Lollapaloozas Argentina e Chile, no último fim de semana.

Para os que já conhecem a dimensão do Tool, principalmente pelas “esquisitices” da banda, não fica difícil entender por que essa vinda ao Brasil foi rara: em anos de carreira, o quarteto sempre manteve controle sobre a indústria musical, e não o contrário. Isso explica, por exemplo, porque até 2019 você não encontrava nada sobre a discografia da banda nas plataformas digitais, assim como perfis em redes sociais ou até mesmo uma gravação oficial dos próprios shows —nem sequer um DVD ao vivo. No palco não é diferente, sem projeções da banda nos telões, apenas efeitos visuais que seguem as artes dos discos lançados.

Poucas bandas cultivam tanto mistério e controle sobre a própria imagem quanto os americanos do Tool, que sempre manteve uma postura indo na contramão das lógicas tradicionais da indústria. Isso também se aplica ao cachê milionário do grupo, um dos fatores que impossibilitavam uma passagem por aqui. Vale lembrar que o vocalista Maynard James Keenan é muito amigo de Perry Farrell (Jane’s Addiction), um dos fundadores do Lollapalooza, outro fator que facilitou para que finalmente fizessem sua estreia.

Aliás, essa não foi a primeira vez de Maynard por aqui, já que o artista esteve em edições passadas do Lollapalooza Brasil, porém acompanhado de seus dois outros projetos que também lidera como vocalista: A Perfect Circle e Puscifer, que tocaram na edição de 2013.

Voltando ao Tool, essa aura de mistério e discrição em torno da banda foi rompido na semana passada, quando inesperadamente o show realizado no Lollapalooza Argentina teve sua transmissão liberada pelo grupo, algo inédito em três décados e que pegou de surpresa até o fã mais fiel do quarteto. Assim como no país vizinho, a performance também foi liberada para exibição no Multishow e Globoplay, por exemplo, mas com o controle sempre feito pela equipe da banda, que não permitiu closes nos artistas, apenas a câmera posicionada a uma distância considerável do palco, em plano inteiro.

Pontualmente às 19h55 o Tool subiu ao palco do Lollapalooza abrindo com “Fear Inoculum”, do álbum homônimo lançado em 2019 e na sequência com a participação surpresa de Jéssica Falchi (ex-Crypta) tocando “Jambi”, do “10.000 Days” (2006). Desde os primeiros acordes de “Stinkfist” (“Ænima”, 1996), o público presente submergiu em uma experiência única onde som, luzes e projeções se fundiram. Danny Carey, com seu protagonismo absoluto, marcou o pulso e dominou a noite com sua técnica. Maynard como sempre, se manteve na penumbra, enquanto sua voz se entrelaçava com os riffs poderosos de Adam Jones e o ritmo preciso de Justin Chancellor no baixo.

“Rosetta Stoned”, também do “10.000 Days” (disco favorito desta que vos escreve), foi uma viagem sonora com efeitos vocais distorcidos e caos controlado. “Pneuma” (“Fear Inoculum”, 2019) e “The Grudge” (“Lateralus”, 2003) demonstraram sua capacidade para criar e destruir atmosferas, enquanto “Parabol” e “Parabola”, também do clássico “Lateralus”, deslumbraram com sua complexidade rítmica.

Diferentemente do prometido para os fãs argentinos, Maynard não falou em uma volta e muito menos encerraram o show com a esperada “Vicarious”, já que o tempo estava se esgotando para dar início ao do Sepultura no palco ao lado. No lugar de “Vicarious”, encerraram com “Flood”, do “Undertow” (1993).

Apesar da frustração de alguns fãs que não deixavam de comentar a substituição da música, o Tool deixou sua marca no Lollapalooza e pela América do Sul, mas principalmente em seus fãs, completamente extasiados ao fim do show e em estado de total arrebatamento, provando que décadas de espera valeram a pena quando se trata de uma das bandas mais brutais e respeitadas do rock progressivo.

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The Cult entoa clássicos em noite quente em SP para celebrar 40 anos de carreira https://dev.portallineup.com.br/shows-no-brasil/the-cult-entoa-classicos-em-noite-quente-em-sp-para-celebrar-40-anos-de-carreira/ Tue, 25 Feb 2025 00:40:04 +0000 https://dev.portallineup.com.br/?p=23335 Após 8 anos sem pisar no Brasil e celebrando um legado com hits atemporais, o The Cult subiu ao palco da Vibra São Paulo neste domingo (23), dando sequência à turnê “85-25”, que celebra os 40 anos de uma das mais importantes bandas de rock britânico de todos os tempos. A apresentação, que começou com um atraso de 17 minutos e com direito a casa lotada, teve início com Ian Astbury (vocalista) e Billy Duffy (guitarrista) subindo ao palco, acompanhados de Charlie Jones, no baixo, e John Tempesta, na bateria.A última vinda ao país havia sido em 2017, quando abriram para o The Who, no Allianz Parque, na capital paulista.

Com um pouco mais de 1h30 de show, o Cult revisitou sua carreira, tocando músicas desde “Mirror” (do mais recente álbum “Under the Midnight Sun”, lançado em 2022), “Wild Flower” (do álbum “Electric”, de 1987) e ainda “Sweet Soul Sister” e “Fire Woman” (do cultuado disco “Sonic Temple”, de 1989), além das clássicas absolutas “Rain” e “Edie (Ciao Baby)” —momento mais sublime da noite e com uma chuva de celulares registrando a performance única do vocal de Ian Astbury—, transformando o espaço quente da Vibra em um verdadeiro culto —com o perdão do trocadilho.

Com abertura dos americanos do Baroness, com seu potente metal progressivo, e em uma noite com solos inspirados, via-se de tudo: pais acompanhados dos filhos, fãs que levaram capas dos discos icônicos do The Cult na esperança de conseguirem um autógrafo ali mesmo, pedidos em cartazes para ficarem com o setlist ao fim do show (uma fã felizarda conseguiu esse feito ganhando a lista de músicas das próprias mãos do Ian), além de uma criança que ficou com o pandeiro do lendário vocalista. Chamou a atenção a simplicidade do palco, sem adornos ou telões, apenas uma cortina ao fundo, provando que a música nunca deixou de ser o foco para a banda.

Outros clássicos ainda foram lembrados durante a noite, como “Rise”, recordando o álbum “Beyond Good and Evil” (2001), “Star”, do álbum homônimo lançado em 1994, e “Revolution”, do prestigiado “Love” (1985), considerado pelo próprio Ian como um dos principais álbuns da banda e que representa a “base” do que é o som do The Cult, repleto de influências externas.

Mas foi com “She Sells Sanctuary”, penúltima do show, que os fãs se renderam ao quarteto em um dos momentos mais dançantes da noite, com a banda totalmente em harmonia, Ian com uma voz impecável e energia à flor da pele, como se o tempo não o tivesse alcançado.

A apresentação encerrou-se pouco depois das 23h, com “Love Removal Machine” e com um vocalista visivelmente incomodado com o calor da casa, porém completamente carismático cumprimentando os fãs e encerrando o show com um “muito obrigado, São Paulo”, em português, reafirmando o sucesso de longa data do grupo ao longo desses pouco mais de 40 anos.

Os fãs que não conseguiram acompanhar a apresentação em São Paulo ainda poderão ter uma última oportunidade de ver os britânicos em Curitiba nesta terça-feira (25). Ainda há ingressos disponíveis no site do Clube do Ingresso , com preços que variam de R$ 300 a R$ 1.200. Trata-se do encerramento desta passagem da banda com três shows pelo país, iniciada no último sábado (22), no Vivo Rio.

Setlist do The Cult em SP

1- In the Clouds
2- Rise
3- Wild Flower
4- Star
5- The Witch
6- Mirror
7- War (The Process)
8- Edie (Ciao Baby)
9- Revolution
10- Sweet Soul Sister
11- Resurrection Joe
12- Rain
13- Spiritwalker
14- Fire Woman

Bis

15- Brother Wolf, Sister Moon
16- She Sells Sanctuary
17- Love Removal Machine

Fotos do The Cult em show de SP

Vocalista Ian Astbury (esq.) e baterista John Tempesta em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov - 23.fev.2025/Divulgação
Vocalista Ian Astbury (esq.) e baterista John Tempesta em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov – 23.fev.2025/Divulgação
Vocalista Ian Astbury (esq.) e baterista John Tempesta em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov - 23.fev.2025/Divulgação
Vocalista Ian Astbury (esq.) e baterista John Tempesta em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov – 23.fev.2025/Divulgação
Baixista Charlie Jones em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov - 23.fev.2025/Divulgação
Baixista Charlie Jones em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov – 23.fev.2025/Divulgação
Guitarrista Billy Duffy em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov - 23.fev.2025/Divulgação
Guitarrista Billy Duffy em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov – 23.fev.2025/Divulgação
Baterista John Tempesta em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov - 23.fev.2025/Divulgação
Baterista John Tempesta em show do The Cult na Vibra São Paulo, na zona sul da capital paulista | Gustavo Diakov – 23.fev.2025/Divulgação

 

The Cult em ‘85-25’ no Brasil

CURITIBA
Quando: 25 de fevereiro de 2025
Onde: Live Curitiba (r. Itajubá, 143, Novo Mundo, Curitiba, PR)
Quanto: R$ 300 a R$ 1.200
Mais informações: clubedoingresso.com.br

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